
Você pode começar lidando com os pensamentos obsessivos reconhecendo e aceitando sua presença, sem tentar suprimi-los à força. Por exemplo, se você tem o pensamento “Se eu não verificar a porta três vezes, algo ruim vai acontecer”, em vez de lutar contra ele, diga a si mesmo: “Estou tendo um pensamento obsessivo, mas isso não define a realidade.” Além disso, identificar padrões pode ser útil. Se perceber que sempre tem pensamentos negativos sobre falha no trabalho quando está cansado, anote os momentos em que esses pensamentos surgem e quais emoções ou situações os precedem para entender melhor seus gatilhos.
Outra estratégia eficaz é desafiar os pensamentos. Se você acredita que “Se eu errar, todos vão me julgar”, questione-se: “Tenho certeza disso? Quantas vezes eu já errei antes e nada aconteceu?” Reformular esse pensamento para algo mais realista, como “Todos erram às vezes, isso não significa que sou incapaz”, ajuda a reduzir a intensidade da obsessão. Em seguida, redirecione sua atenção para atividades que exijam foco. Se perceber que está ruminando preocupações sobre o futuro, levante-se, vá caminhar, ouça uma música que gosta ou se envolva em um hobby como pintura ou leitura.
A prática da respiração e do relaxamento também pode ajudar. Se sentir ansiedade ao ter um pensamento obsessivo, tente respirar profundamente: inspire pelo nariz por quatro segundos, segure o ar por quatro segundos e solte lentamente pela boca por seis segundos. Outra abordagem interessante é estabelecer um “horário para preocupações”. Se constantemente se pega remoendo um erro do passado, reserve dez minutos do dia para pensar nisso e, sempre que a preocupação surgir fora desse período, diga a si mesmo: “Vou pensar nisso no horário certo.”
Se os pensamentos obsessivos estiverem interferindo significativamente na sua rotina e causando sofrimento, considere a ajuda de um psicólogo. Com técnicas direcionadas, você pode aprender a lidar melhor com esses pensamentos e recuperar o controle sobre sua mente. Estou aqui para te ajudar!